Guia Completo de países baratos na Europa: 10 destinos para mochileiros
Se você está planejando um mochilão Europa barato e quer esticar cada euro, este guia é seu mapa do tesouro. Reuni 10 países baratos na Europa que entregam natureza, cultura, comida boa e transporte simples, perfeitos para backpacking Europa com estilo e sem gastar muito. Vamos falar de melhores épocas, o que fazer de diferente, rotas entre fronteiras e pequenos truques de Europa low cost que fazem toda a diferença.

Quer pular para uma parte específica?
Antes de começar: como aproveitar este guia e montar seu roteiro econômico
Viajar barato pela Europa exige estratégia: a melhor forma é agrupar países vizinhos e aproveitar ônibus ou trens regionais, quase sempre mais em conta do que voos internos. Outra dica valiosa é evitar a alta temporada — nesses meses, além de preços mais altos, filas e atrações lotadas, a experiência pode ser menos agradável. Prefira a primavera e o outono, quando o clima é bom, as cidades estão mais tranquilas e os custos de hospedagem caem bastante.
Em muitas cidades econômicas da Europa, os famosos “free walking tours” funcionam no estilo pague quanto quiser, uma forma divertida e acessível de entender bairros, história e hábitos locais — Cracóvia é um exemplo clássico, com roteiros guiados que atraem mochileiros do mundo inteiro.
E não é só no bolso que esses destinos impressionam: muitos deles guardam verdadeiros tesouros reconhecidos mundialmente. De acordo com a UNESCO, países como Hungria, Polônia, República Tcheca e Romênia possuem patrimônios históricos e culturais que atravessam séculos, desde centros medievais intocados até paisagens naturais de tirar o fôlego. Isso significa que, ao mochilar por essas regiões, você não apenas economiza, mas também caminha por ruas tombadas como patrimônio da humanidade — vivendo a união perfeita entre aventura acessível e herança cultural europeia.
1. Albânia: riviera azul, alpes sem multidões e cidades-museu

A Albânia é uma joia ainda subestimada entre os países mais baratos da Europa. Na costa jônica, a chamada Albanian Riviera tem praias de água límpida (Himarë, Ksamil) e atmosfera tranquila fora de agosto. No interior, os Alpes Albaneses (Valbonë e Theth) entregam trilhas cinematográficas com vilas de pedra e hospitalidade autêntica. Entre mar e montanha, você ainda encontra cidades históricas como Berat e Gjirokastra, ambas Patrimônio Mundial (as casas “com mil olhos” de Berat e as fortalezas de Gjirokastra são um mergulho no período otomano).
Melhores épocas: maio-junho e setembro-outubro para costa e trekking — clima firme, preços amigáveis e menos filas. Guias especializados reforçam que as meias-estações são ideais para pedalar, caminhar e cruzar vales alpinos.
O que fazer (além do básico): trilhar Theth→Valbonë, explorar fontes cársticas como o “Blue Eye” (Syri i Kaltër), e provar byrek recém-saído do forno nas praças. Para panoramas urbanos, suba ao Castelo de Berat ao pôr do sol; para história militar, o Museu de Armamentos de Gjirokastra impressiona pela coleção e pela vista. Backpacking Europa aqui é simples: ônibus conectam bem Tirana, Shkodër e cidades costeiras, e a malha de furgon (vans) cobre povoados menores. Viagem barata Europa com personalidade pura.
2. Bulgária: cidades romanas, monastérios na serra e praias do Mar Negro

Se você busca Europa low cost com variedade absurda, a Bulgária junta ruínas romanas, monastérios ortodoxos e praias longas. Plovdiv, uma das cidades continuamente habitadas mais antigas do continente, combina teatro romano, centro histórico fotogênico e o bairro criativo Kapana — tema recorrente em reportagens e guias atualizados. No interior, o Mosteiro de Rila é um ícone cercado por montanhas, perfeito como bate-volta desde Sófia.
Melhores épocas: primavera e outono trazem clima ameno para cidades e trilhas; verão é ótimo para o litoral (jun-set). Há consenso em guias de quando-ir que as meias-estações rendem preços melhores e caminhar mais agradável.
O que fazer (além do básico): passear sem pressa pelo Antigo Teatro de Plovdiv, subir o Nebet Tepe ao pôr do sol, pernoitar em Veliko Tarnovo para ver a fortaleza de Tsarevets iluminada, e incluir pelo menos um monastério (Rila é Patrimônio Mundial). No inverno, Bansko tem uma das melhores relações custo-benefício para esquiar no continente. Resultado? Um dos destinos baratos na Europa mais versáteis para quem curte história e natureza.
3. Romênia: castelos, estradas panorâmicas e vilas saxãs

A Romênia é um prato cheio para um roteiro econômico Europa. O país mistura vilas medievais (Sibiu, Sighișoara), Brasov cercada pelos Cárpatos e a estrada panorâmica Transfăgărășan, celebrada por programas de viagem como uma das rotas mais cênicas do mundo. Ao leste, a Delta do Danúbio forma um labirinto de canais, pássaros e vilas de pescadores — contraste perfeito com as montanhas.
Melhores épocas: maio-junho ou setembro-outubro, quando o clima ajuda nas cidades fortificadas da Transilvânia e nas trilhas; o verão pode ser quente nos vales. O portal oficial romania.travel tem páginas dedicadas a temporadas, atrações e rotas temáticas — ótimo para planejar sem gastar.
O que fazer (além do básico): pedalar entre aldeias saxãs com igrejas fortificadas, experimentar pratos como sarmale e mămăligă, e encaixar uma travessia pela Transalpina ou Transfăgărășan na baixa temporada para evitar congestionamentos. Para observação de aves, a zona da Tulcea é imperdível — e barata fora do pico do verão. Viagem barata Europa com cara de road-trip fotogênica.
4. Polônia: história viva, natureza bruta e cidades super caminháveis

A Polônia entrega uma combinação rara de custo, segurança e atrações densas — ideal para mochilão Europa barato. Kraków tem centro histórico Patrimônio Mundial e tours gratuitos diários que passam por Rynek, Wawel e Kazimierz; Warszawa é moderna, cheia de museus bem curados; Wrocław conquista com suas pontes e gárgulas; Zakopane serve de base para trilhas nos Tatras.
Melhores épocas: maio-junho e setembro para cidades e parques; inverno para mercados de Natal e neve nos Tatras. Dica de economia: a ferroviária PKP Intercity vende tarifas promocionais (Super Promo, Promo 45 etc.) — comprar com antecedência reduz muito o custo de viagem na Europa dentro do país; há ainda descontos para grupos.
O que fazer (além do básico): em Kraków, comece com um free walking tour para orientar seu mapa mental e, no dia seguinte, suba o monte Krakus para vistas da cidade. Em Varsóvia, explore o POLIN (museu da história judaica) e os bares de leite (bar mleczny). Para natureza, trilhas do Morskie Oko nos Tatras rendem bate-voltas inesquecíveis. Guias de orçamento atualizados reforçam que com disciplina dá para viajar barato no país — um dos destinos baratos na Europa mais consistentes.
5. Hungria: termas, vinhos e uma capital que não cansa

Budapeste é um sonho para quem busca cidades baratas na Europa com muita coisa gratuita (pontes, colinas e margens do Danúbio renderão seu feed) e experiências únicas, como as termas. As Széchenyi Baths são as mais famosas, com dezenas de piscinas e estrutura gigante — ver preços oficiais antes de ir ajuda a escolher bilhetes e horários (inclusive tickets “bom dia” mais baratos).
Melhores épocas: março-junho e setembro-outubro para caminhar sem calor extremo; inverno é delicioso para termas e cafés históricos. O site oficial de turismo de Budapeste mantém informações de atrações e calendário — ótimo ponto de partida para planejar sua viagem barata Europa.
O que fazer (além do básico): além de Széchenyi, considere Rudas (cúpula otomana) e Gellért (art nouveau), suba o Gellért-hegy ao pôr do sol, explore os ruin pubs (Szimpla Kert é o clássico) e faça um bate-volta Eger (vinhos) ou Szentendre (arte e casinhas coloridas). Guias recentes lembram que as termas estão abertas o ano todo e são parte da cultura local — uma experiência que vale priorizar no seu backpacking Europa.
6. Sérvia: cafés intermináveis, fortalezas no Danúbio e cânions fotogênicos

A Sérvia mistura vida urbana animada e natureza com custo baixíssimo, perfeita para Europa low cost. Belgrado ferve nos splavovi (clubes flutuantes no Danúbio e Sava) e tem uma cena de cafés onde o tempo parece desacelerar; Novi Sad surpreende com o Festival EXIT e a fortaleza de Petrovaradin; no interior, cânions como Uvac rendem mirantes dramáticos com meandros em forma de ferradura.
Melhores épocas: primavera (abril-junho) e outono (set-out) garantem clima ameno para cidades e trilhas — e ainda engatam eventos como o EXIT em julho. Guias e portais de quando-ir reforçam essas janelas como as mais confortáveis para explorar.
O que fazer (além do básico): duas noites em Belgrado para caminhar por Dorćol e Savamala; trem/ônibus curto a Novi Sad; depois, rume a Tara National Park para ver a casinha icônica no rio Drina e mirantes sobre florestas densas. É uma rota perfeita para quem monta roteiro econômico Europa vindo de Bósnia ou Hungria.
7. Bósnia e Herzegovina: pontes otomanas, montanhas e cafés turcos

A Bósnia e Herzegovina é um achado entre os países mais baratos da Europa. Sarajevo tem o bazar de Baščaršija, mesquitas e restaurantes de čevapi; Mostar exibe a ponte Stari Most reerguida com maestria — hoje novamente Patrimônio Mundial e palco de mergulhos tradicionais; e as serras nos arredores viraram destinos de verão com teleféricos, trilhas e vistas imensas.
Melhores épocas: maio-junho e setembro-outubro trazem temperaturas agradáveis para cidades e montanhas, evitando o pico de calor do verão — recomendação repetida por guias independentes de viagem.
O que fazer (além do básico): comece por Sarajevo com um tour de guerra para entender os anos 90 e depois suba aos mirantes do Trebević (bondinho rende fotos sem esforço). Em Mostar, cruze o bairro ocidental para ver o contraste arquitetônico e desça às margens do Neretva. Para natureza bruta, Sutjeska National Park preserva a floresta primeva de Perućica. É backpacking Europa com doses fartas de história recente e hospitalidade sincera.
8. Montenegro: fiordes do Adriático, cânions profundos e trilhas alpinas

Minúsculo e monumental, Montenegro cabe em poucos dias — e é ótimo encaixe entre Albânia, Bósnia e Sérvia em um mochilão Europa barato. A Baía de Kotor tem muralhas que sobem a encosta e uma cidade antiga na beira d’água listada pela UNESCO; no norte, o Parque Nacional Durmitor guarda picos calcários, lagos glaciais e o Cânion do Tara, um dos mais profundos do mundo, com pontes e tirolesas.
Melhores épocas: maio-junho e setembro equilibram mar e montanha com preços amigáveis e menos cruzeiros. O site oficial de turismo mantém informações de estradas cênicas, parques e praias — ótimo para lapidar um roteiro econômico Europa pelo país.
O que fazer (além do básico): amanhecer em Kotor para subir as muralhas antes do calor; alugar bike em Žabljak para dar a volta no Lago Negro; descer de ônibus a Perast e fazer um barquinho até Our Lady of the Rocks. Montenegro é compacto, então dá para equilibrar descanso e trilha sem estourar o custo de viagem na Europa.
9. Macedônia do Norte: lagos cristalinos, cânions e cozinha farta

Pouca gente coloca a Macedônia do Norte no radar de destinos baratos na Europa, mas deveria. Ohrid é uma preciosidade com cidade antiga, dezenas de igrejas e um lago translúcido compartilhado com a Albânia — Patrimônio Mundial pela UNESCO. Perto de Skopje, o Cânion Matka esconde trilhas estreitas, cavernas e passeios de barco num cenário que parece maquete. No inverno, Mavrovo vira base para ski e snowshoeing; no outono, os vinhedos ganham cor e colheita.
Melhores épocas: primavera e outono são ideais para caminhar e pedalar, com clima ameno; verão traz festivais e muito sol às margens do lago. Guias sazonais e de clima reforçam maio-junho e setembro-outubro como janela perfeita para quem quer atividade ao ar livre sem calorão.
O que fazer (além do básico): dormir dentro da cidade antiga de Ohrid para ver as igrejas ao amanhecer, alugar caiaque na água verde-azulada, provar tavče gravče (feijão assado) e ajvar caseiro, e bater a Tetovo para admirar a Mesquita Pintada. Transportes públicos ligam bem Skopje, Bitola e Ohrid, então backpacking Europa por aqui flui com pouco esforço (e pouco gasto).
10. Lituânia: velhas ruas barrocas, castelos sobre lagos e dunas no Báltico

No Báltico, a Lituânia surpreende: Vilnius tem um centro histórico barroco gigante (UNESCO), a república artística de Užupis, cafés a preço amigo e um sopro criativo que colocou a cidade no radar gastronômico europeu. A meia hora, Trakai exibe um castelo vermelho no meio de um lago; na costa, o Istmo da Curlândia (Curonian Spit) desenha dunas altas e vilarejos de pescadores com casinhas coloridas.
Melhores épocas: verão curto (jun-ago) garante calor e eventos a céu aberto; meias-estações (mai-jun e set) equilibram clima e tarifas. Guias de quando-ir destacam esse padrão no Báltico — e o site oficial Lithuania Travel lista festivais, rotas temáticas e naturezas para montar sua viagem barata Europa.
O que fazer (além do básico): subir a Torre de Gediminas, caminhar sem pressa por Užupis, reservar um dia a Trakai (barquinhos e trilhas leves), e, com tempo, esticar ao Istmo da Curlândia para uma experiência de areia e pinheiros que não parece Europa Central. Entre as cidades baratas na Europa, Vilnius costuma oferecer excelente relação custo-benefício em hospedagem e alimentação — e ainda vive um momento cultural efervescente.
Quanto custa? Uma visão prática do custo de viagem na Europa (versão mochileira)
Não existe número mágico, mas a Polônia é um bom “termômetro de bolso”: guias de orçamento recentes sugerem que um mochileiro disciplinado se vira com algo em torno de 175 PLN/dia (hostel, cozinhar, transporte público e passeios gratuitos), valor que ajuda a balizar expectativas de quem está montando um mochilão Europa barato. Em capitais muito turísticas, conte com um pouco mais; ao interior, dá para gastar menos.
Como poupar mais:
Trens/ônibus com antecedência: busque tarifas promocionais (ex.: “Super Promo”, “Promo 45” na Polônia) e descontos de grupo.
Tours “pague quanto quiser”: ótimos para contexto histórico e dicas locais (Kraków, Budapeste, Vilnius e afins).
Banhos termais em Budapeste: ver preços e horários “bom dia” antes de ir — além de ser experiência cultural, dá para economizar.
Dicas para mochileiros na Europa (testadas e aprovadas)

Planeje por janelas climáticas, não por meses “fixos”: Bálcãs costumam ser excelentes em maio-junho e setembro-outubro; o Báltico brilha no verão curto (jun-ago). Isso casa com a ideia de roteiro econômico Europa e evita a saturação de agosto.
Durma mais onde é barato: use bases como Cracóvia, Belgrado, Vilnius e Plovdiv como hubs — as quatro aparecem recorrentemente em listas de cidades baratas na Europa e têm muita atração gratuita.
Natureza que cabe no bolso: cânions (Uvac, Tara), parques (Durmitor, Rila), deltas (Danúbio) e trilhas alpinas (Theth/Valbonë) oferecem dias inteiros de lazer quase de graça.
Comida local = economia real: mercados, padarias e milk bars poloneses (bar mleczny) são aliados do backpacking Europa.
Apps e sites oficiais: antes de comprar ingressos (termás, fortalezas, bondinhos), consulte portais oficiais para evitar intermediários e descobrir descontos sazonais.
Para potencializar sua experiência de mochileiro e economizar ainda mais, não deixe de conferir alguns recursos indispensáveis: descubra como economizar em hospedagem, explore os melhores sites e apps para passagens aéreas baratas, veja os aplicativos essenciais para qualquer viagem e prepare-se sem esquecer nada com o checklist para viagem internacional. Juntando essas dicas às informações deste guia, seu mochilão pela Europa sai muito mais planejado, econômico e cheio de experiências inesquecíveis.
Seu passaporte para uma Europa low cost inesquecível
Da Riviera Albanesa às dunas do Istmo da Curlândia, passando por banhos termais em Budapeste, fortalezas no Danúbio e vilas saxãs na Transilvânia, estes são países baratos na Europa que entregam uma experiência intensa com orçamento enxuto. Ao distribuir seus dias entre destinos baratos na Europa e cidades baratas na Europa, escolhendo melhores épocas e comprando transporte com antecedência, você transforma o custo de viagem na Europa num jogo de estratégia.
Agora é com você: escolha duas ou três regiões, conecte-as por terra, salpique dicas para mochileiros na Europa deste guia e parta para o seu mochilão Europa barato. Quando voltar, o difícil será explicar como você viu tanta coisa gastando tão pouco.
📣 Curtiu as dicas?
Compartilhe com os amigos viajantes e salve esse post para sua próxima aventura!
Não deixe de explorar também: